Nessa semana, o Governo Federal publicou o Decreto nº 11.961/2024, que cria o Comitê Interinstitucional da Taxonomia Sustentável Brasileira (CITSB), encarregado do desenvolvimento e implementação um sistema de classificação de atividades voltado para a sustentabilidade.
A taxonomia sustentável estabelece uma linguagem padronizada e critérios específicos para identificar atividades econômicas que impulsionam metas ambientais sustentáveis. Essa abordagem direciona os investimentos para setores mais alinhados com práticas responsáveis.
Segundo informações divulgadas pelo Ministério da Fazenda, o Comitê será formado por 27 entidades governamentais, entre ministérios, Banco Central, Comissão de Valores Mobiliários (CVM), BNDES, entre outros.
O principal objetivo do Comitê será desenvolver um plano de ação para avaliar o impacto ambiental e climático das atividades, bem como incentivar a criação de uma taxonomia que trate dos principais desafios ambientais do país.
Além disso, ao estabelecer normas transparentes, o comitê amplia a prestação de contas, permitindo que investidores e empresas avaliem e comuniquem de forma mais clara seu desempenho em questões ambientais, sociais e de governança.
O objetivo é alinhar as finanças e investimentos com os objetivos de longo prazo do desenvolvimento sustentável.