A menos de três meses do início da fase de testes da Reforma Tributária, apenas 35% das empresas avançaram na adaptação ao novo sistema de impostos, segundo levantamento da Thomson Reuters.
Outras 63% ainda estão em fase de planejamento ou nos estágios iniciais, e uma parcela menor ainda nem começou o trabalho necessário para operar no novo modelo.
Em 2026, as empresas já precisarão emitir documentos fiscais sob o novo sistema (IBS, CBS e IS), ainda que com alíquota simbólica de 1%. E em
2027 o modelo entrará em vigor plenamente — exigindo total integração entre áreas fiscal, contábil, tecnológica e de negócios.
Mais do que uma mudança de alíquotas, a reforma representa uma transformação estrutural já que o sistema será 100% digital e a integração de dados e automação será obrigatória.
Além disso, o fim dos incentivos fiscais (como o ICMS) muda completamente a lógica de competitividade entre empresas. Nesse cenário, antecipar-se é essencial. A preparação envolve revisar contratos, mapear impactos tributários e tecnológicos e repensar fluxos internos de apuração e crédito.
Quem deixar para depois pode enfrentar riscos operacionais, penalidades e comprometendo toda a eficiência econômica da empresa.